sábado, 28 de outubro de 2017

[OPINIÃO] – A Ilha do Tesouro – Robert Louis Stevenson



Olá, caro leitor! Que os segredos escondidos nas páginas lhes tragam alegrias!

Capa inspirada no ilustre ator Tim Curry
Hoje vamos falar de um clássico da literatura mundial. Se você é um degustador de papel e não o conhece, não se preocupe! Nesta humilde e despretensiosa resenha, abordarei uma obra que com certeza você já ouviu falar alguma coisa. E não é porque é um clássico, que é chato. Pelo contrário, este é um dos livros de aventuras mais fantásticos com que já cruzei.

Estou falando de A Ilha do Tesouro, de Robert Louis Stevenson, que possui inúmeras edições, mas, aqui, considerarei a edição da Martin Claret. Stevenson era escocês, natural de Edimburgo, formado em Direito e autor de outras obras-primas clássicas inesquecíveis como O Médico e o Monstro, O Clube do Suicídio, Markhein, dentre outros contos (para saber mais sobre ele, clique aqui). Diante de tamanho sucesso, não há como duvidar da grandeza deste fantástico escritor.

Lançado pela coleção Obra Prima de Cada Autor, o livro, em formato de bolso e ilustrado, possui 249 páginas e traz Jim Hawkins, que também narra a história, um garoto empregado em uma velha estalagem que se vê envolvido na maior aventura de sua vida ao encontrar um mapa do tesouro de um pirata que morrera naquele local. Animado a enriquecer com o ouro do bandido, Jim procura por homens como o Doutor Livesey e Lorde Trelawney para auxiliá-lo nesta empreitada em busca da grande riqueza a ser repartida pelo grupo.

Famoso Tim Curry na versão Muppet
Porém, para uma jornada bem-sucedida, será preciso que um marujo experiente os leve até a ilha. Eles encontram a tripulação do grande Capitão John Silver, o clássico pirata da perna de pau, para levá-los até o tesouro misterioso. No entanto, será durante a viagem que os membros da comitiva irão desvendar o verdadeiro caráter de John Silver. Diante de poucas opções, precisarão agir depressa antes de se tornarem vítimas fatais de sua ingenuidade.

Como já foi dito, o livro é um clássico. Foi nele que li a primeira cena de ação que fez de fato com que eu me sentisse no meio de um tiroteio de mosquetes e garruchas. As batalhas são emocionantes e muito bem descritas, os diálogos interessantes e o roteiro esplêndido. As estratégias utilizadas pelos personagens para se manterem vivos são inteligentes e dignas de um seriado de televisão, como o também incrível Breaking Bad.

Foto emblemática
As ilustrações que acompanham a obra são divertidas e enriquecem a experiência de leitura, trazendo curiosidades sobre navegação, piratas e história, o que não deixa o livro infantil; pelo contrário, oferta ao leitor mais opções para incrementar sua imaginação neste mundo de aventuras no mar.

É neste livro que se constrói a clássica imagem do pirata da perna de pau com o famoso papagaio falante. E esse mesmo estereótipo serviu para várias adaptações do livro no cinema, dentre elas a de Walt Disney, e serviu de inspiração para um sem número de outras histórias como Piratas do Caribe e, certamente, A Ilha da Garganta Cortada, com Geena Davis. Os desenhos animados não ficam de fora, é claro.

O romance já sofreu inúmeras adaptações para o cinema, mostrando todo o potencial épico desta grande obra.

Versão no cinema com Frodo Baggins
Apesar de ser uma história escrita para todas as idades e até mesmo adaptada para o público infantil, A ilha do Tesouro não perde sua profundidade psicológica, nem mesmo sua densidade, que continua explícita através dos intentos e atos de Long John Silver, um personagem memorável.








Até a próxima,
Mogg Mester

Revisão e copidesque: Karen Alvares


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