Olá, caro
leitor! Que os segredos escondidos nas páginas lhes tragam alegrias!
Capa inspirada no ilustre ator Tim Curry |
Hoje vamos falar de um clássico da literatura mundial. Se você é um degustador
de papel e não o conhece,
não se preocupe! Nesta humilde e despretensiosa resenha, abordarei uma obra que
com certeza você já ouviu falar alguma coisa. E não é porque é um clássico, que
é chato. Pelo contrário, este é um dos livros de aventuras mais fantásticos com
que já cruzei.
Estou falando de A Ilha do
Tesouro, de Robert Louis Stevenson, que possui inúmeras edições,
mas, aqui, considerarei a edição da Martin Claret. Stevenson era escocês, natural de Edimburgo, formado em
Direito e autor de outras obras-primas clássicas inesquecíveis como O Médico e o Monstro, O Clube do Suicídio, Markhein, dentre outros contos (para saber mais sobre ele, clique
aqui). Diante de tamanho sucesso, não há como duvidar da
grandeza deste fantástico escritor.
Lançado pela coleção Obra Prima de Cada Autor, o livro, em
formato de bolso e ilustrado, possui 249 páginas e traz Jim Hawkins, que
também narra a história, um garoto empregado em uma velha estalagem que se vê
envolvido na maior aventura de sua vida ao encontrar um mapa do tesouro de um
pirata que morrera naquele local. Animado a enriquecer com o ouro do bandido, Jim
procura por homens como o Doutor Livesey e Lorde Trelawney para
auxiliá-lo nesta empreitada em busca da grande riqueza a ser repartida pelo
grupo.
Famoso Tim Curry na versão Muppet |
Porém, para uma jornada bem-sucedida, será preciso que um marujo
experiente os leve até a ilha. Eles encontram a tripulação do grande Capitão
John Silver, o clássico pirata da perna de pau, para levá-los até o tesouro
misterioso. No entanto, será durante a viagem que os membros da comitiva irão
desvendar o verdadeiro caráter de John Silver. Diante de poucas
opções, precisarão agir depressa antes de se tornarem vítimas fatais de
sua ingenuidade.
Como já foi dito, o livro é um clássico. Foi nele que li a primeira cena
de ação que fez de fato com que eu me sentisse no meio de um tiroteio de
mosquetes e garruchas. As batalhas são emocionantes e muito bem descritas, os
diálogos interessantes e o roteiro esplêndido. As estratégias utilizadas pelos
personagens para se manterem vivos são inteligentes e dignas de um seriado de
televisão, como o também incrível Breaking
Bad.
Foto emblemática |
As ilustrações que acompanham a obra são divertidas e enriquecem a
experiência de leitura, trazendo curiosidades sobre navegação, piratas e
história, o que não deixa o livro infantil; pelo contrário, oferta ao leitor mais
opções para incrementar sua imaginação neste mundo de aventuras no mar.
É neste livro que se constrói a clássica imagem do pirata da perna de
pau com o famoso papagaio falante. E esse mesmo estereótipo serviu para várias
adaptações do livro no cinema, dentre elas a de Walt Disney, e serviu de
inspiração para um sem número de outras histórias como Piratas do Caribe e, certamente, A Ilha da Garganta Cortada, com Geena Davis. Os desenhos
animados não ficam de fora, é claro.
O
romance já sofreu inúmeras adaptações para o cinema,
mostrando todo o potencial épico desta grande obra.
Versão no cinema com Frodo Baggins |
Apesar de ser uma história escrita para todas as idades e até mesmo
adaptada para o público infantil, A ilha do Tesouro não perde sua
profundidade psicológica, nem mesmo sua densidade, que continua explícita através
dos intentos e atos de Long John Silver, um personagem memorável.
Até a próxima,
Mogg Mester
Revisão e copidesque: Karen Alvares
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